Slow travel: uma tendência que veio para ficar
Com a pandemia do coronavírus, muita coisa mudou e novos hábitos e comportamentos surgiram. No turismo, um dos setores mais afetados, não foi diferente. Agora, com a chegada da vacina, a retomada do turismo já é uma realidade em todo o mundo.
Alguns dos hábitos adquiridos durante o período vieram para ficar, como é o caso do slow travel. Neste texto, explicaremos o que é o slow travel e os seus benefícios para os viajantes e para o setor. Confira!
O que é slow travel?
Até não muito tempo atrás, as viagens super corridas, na qual os turistas visitavam o máximo possível de lugares em pouco tempo estavam em alta. Hoje, muitos ainda optam por esse tipo de viagem, porém cada vez mais os turistas estão percebendo como essa prática é pouco sustentável.
O slow travel (viajar devagar, em tradução livre) não apenas prioriza as viagens executadas de maneira mais tranquila, independentemente de sua duração, mas enfatiza também a importância das conexões criadas ao longo do passeio com moradores locais, atividades culturais, gastronomia e outros aspectos do destino.
O movimento defende a ideia de que viagens são experiências não apenas de descanso e lazer, mas também educativas e com impactos emocionais. O slow travel prega:
- Viagens mais lentas e mais aprofundadas em um destino;
- Turismo sustentável;
- Turismo de experiência com atividades que tenham significado e tragam ensinamentos;
- Viagens sem roteiros rígidos e abertas a imprevistos;
- Poucos deslocamentos e, quando necessário, priorizando transportes mais sustentáveis;
- Contato com a natureza e turismo rural.
Os benefícios do slow travel
Além de ser uma viagem mais sustentável, com menos uso de transportes poluentes, o slow travel pode ser uma alternativa mais barata para os viajantes, visto que demanda menos deslocamentos ou visitas a atrações. Além disso, os benefícios do slow travel incluem:
- Ajuda a descobrir novos hobbies e paixões;
- Pode ser relaxante e ajudar a diminuir a tensão e a ansiedade do dia a dia;
- É capaz de gerar reflexão sobre assuntos que passam despercebidos durante a rotina.
Viagens que evitam aglomerações
Depois de tanto tempo de privação das viagens, o começo da retomada do turismo tem sido marcada pela vontade intensa de novas experiências turísticas. Com isso, o setor tem testemunhado a prática do slow travel retornar ainda mais forte do que antes e com mais adeptos.
Recentemente, muitos viajantes se tornaram adeptas desse tipo de viagem. O slow travel continuou aumentando sua popularidade em diferentes nichos do mercado turístico durante a pandemia e agora estudos estimam o seu crescimento em índices de até 10% ao ano. Mesmo após a vacina, os turistas continuam optando por viagens com menos aglomeração e, nesse cenário, o slow travel é uma ótima alternativa.
Slow travel e a sustentabilidade
Como citamos, o slow travel propõe a prática de atividades que se relacionem de maneira mais profunda com o destino, para serem realizadas com calma, aproveitando cada uma delas. E, de preferência, contribuindo de maneira direta e sustentável com o destino e os seus moradores.
É por isso que hoje a modalidade está profundamente ligada à ideia de sustentabilidade nas esferas ambiental, cultural, econômica e social. Agências de viagem especializadas nesse tipo de turismo têm buscado propor menos deslocamentos aos seus clientes durante a viagem para que eles reduzam o rastro de carbono e sejam mais conscientes.
Segundo o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), ações humanas foram responsáveis por aumentar 1,07°C na temperatura do planeta. Hoje, cada vez mais as pessoas se preocupam em deixar suas atividades rotineiras menos agressivas ao meio ambiente e o setor do turismo está incluso nesse novo comportamento.
Para organizar uma viagem slow travel, existem alguns caminhos a se seguir. O primeiro passo é definir o destino com antecedência. Nesse estilo de viagem o turista pode optar por escolher suas próprias acomodações e serviços de transportes, de acordo com as suas necessidades.
A antecedência nas reservas como fator chave para o slow travel
A venda antecipada não é uma novidade, mas também ganhou ainda mais força com a pandemia do coronavírus. Com as medidas e restrições governamentais, empresas do setor precisaram buscar alternativas para garantir as suas vendas. Uma das melhores opções encontradas foram as vendas antecipadas, uma forma de adiantar receita para que os clientes consumam no futuro.
E como isso se aplica ao turismo e ao slow travel? O setor foi, sem dúvidas, um dos mais afetados pela crise da pandemia. Por isso, as vendas antecipadas no setor também se tornaram indispensáveis. E, com a ajuda da tecnologia, essas vendas passaram a ser cada vez mais digitais, definindo o futuro do turismo. Ao optar por adquirir ingressos e passagens de maneira antecipada, os turistas do slow travel conseguem organizar uma viagem ainda mais sustentável e levando em consideração os princípios da modalidade.
Conheça as soluções da Plataforma Binamik!
Como vimos, vender online e antecipadamente passou a ser indispensável para negócios turísticos. A Binamik facilita muito esse processo de venda e reúne todas as informações sobre atividades em um só lugar, possibilitando com isso, o uso de uma solução de roteirização inteligente que pode ser acoplada ao próprio site da sua empresa, através de um e-commerce white-label.
O uso da Plataforma Binamik cria também um maior controle e uma visão ampla de todo o processo de vendas, desde a disponibilização de vagas a recebimentos e pagamentos de fornecedores. Com isso, aumenta a agilidade de atendimento ao viajante, já que através da plataforma é possível automações na criação de ingressos e no processo financeiro de pagamentos e recebimentos.
Se você deseja saber mais sobre a Plataforma Binamik, entender como ela funciona e ver de perto a demonstração de todos os módulos, acesse o site da Binamik e agende uma conversa com um de nossos especialistas.